I Semana do Oceano REBIMAR do litoral paranaense aproxima a sociedade do maior produtor mundial de oxigênio  

Evento levou informação sobre Biodiversidade do litoral paranaense à população

Pela primeira vez e de forma remota, a I Semana do Oceano do Programa de Recuperação da
Biodiversidade Marinha (REBIMAR) alcançou as populações do litoral paranaense,
adultos, crianças e também todos os interessados em aprender o complexo mundo
embaixo das águas salgadas.

O maior alcance de público foi possível porque o evento do programa patrocinado pela
Petrobras transmitiu palestras no canal do YouTube Associação MarBrasil, com
convidados especialistas em vários temas do ambiente marinho. A semana ocorreu entre os
dias 6 e 10 de junho.

Na primeira palestra ao vivo, o público pode conhecer a forte conexão entre os oceanos e a
superfície terrestre. De nome “O Rebimar na Grande Reserva”, os três convidados
abordaram a ligação indissociável entre o litoral paranaense e o continente.

Segundo um dos palestrantes, o oceanógrafo Robin Loose, o Planeta Terra deveria se chamar
Planeta Oceano, tamanha a importância deste ecossistema.

“Quando a gente pensa sobre como é produzido o oxigênio, a primeira coisa que vem à
cabeça são as árvores. Elas são muito importantes, claro, mas sua produção é mínima em
relação aos oceanos”, afirma o também coordenador de logística e operações náuticas do
Rebimar e de outros projetos da MarBrasil. “A costa brasileira é uma amazônia azul que
produz muito mais oxigênio do que a floresta amazônica”.

Ao lado de Loose, também estavam presentes André Cattani, coordenador geral desta fase do
Rebimar, e Ricardo Borges, coordenador da Grande Reserva Mata Atlântica pela SPVS
Brasil, uma iniciativa organizada de conservação da maior área contínua de Mata Atlântica
do mundo.

Acesse a Live – O Programa REBIMAR na Grande Reserva Mata Atlântica

“A floresta Atlântica tem esse nome pela própria interação com o Oceano Atlântico. A
principal característica dessa floresta é sua proximidade com o mar, que é responsável pelas
chuvas na região”, afirma Borges, ao situar que, originalmente, a Mata Atlântica se estendia
na mesma faixa do oceano, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul.

A segunda live da semana contou com os conhecimentos da bióloga do Rebimar, Marília
Lignon; da também bióloga Camila Domit, do Centro de Estudos do Mar; e do oceanógrafo
Frederico Brandini.

O tema da palestra foi “A Década do Oceano”, período declarado pela Organização das Nações
Unidas (ONU) de 2021 a 2030 para conscientizar a população global sobre a importância dos
mares.

De acordo com Domit, não é possível pensar o oceano apenas localmente, já que o ambiente
marinho está todo conectado de forma global. “Apesar das populações em todo o mundo
estarem alocadas principalmente em ambientes costeiros, dentro dos primeiros 100
quilômetros de distância do mar, a maior parte das pessoas não conhece a importância desse
ecossistema para a manutenção da vida na Terra. A ameaça ao oceano é o desconhecimento
sobre ele”, assinala uma das convidadas da I Semana do Oceano Rebimar.

Acesse a Live – A Década do Oceano

É possível levar o oceano para dentro das escolas?

Ciente de que é preciso envolver todas as faixas etárias na conscientização sobre o oceano, o Rebimar fechou uma parceria com a Semana de Meio Ambiente do município de Pontal do Paraná, para diminuir a
distância entre as crianças e o fundo do mar.

O evento municipal ocorreu nos mesmos dias da I Semana do Oceano. Durante o período, o
Rebimar levou a exposição “Mural de Fotografias Subaquáticas” a quatro escolas: Escola
Municipal Ezequiel Pinto da Silva, CMEI Peixinho Sapeca, Escola Especial Municipal Ilha do
Saber e CMEI Golfinho Azul.

As crianças puderam ver, muitas pela primeira vez, fotografias feitas embaixo d’água. São
imagens que mostram a rica biodiversidade marinha de fauna e flora, o ambiente de recifes
artificiais, entre outras. As fotos foram impressas na superfície de azulejos.

Além da exposição fotográfica, “tocar” animais reais subaquáticos também faz parte da
educação ambiental oceânica, o que foi possível com as amostras em meio líquido do
Rebimar a serem levadas às escolas.

Para a técnica de Educação Ambiental do programa, Marjorie Ramos, este é um momento de
intenso aprendizado das crianças do litoral sobre o território onde vivem. “As crianças ficam
encantadas. Não é tão simples observar o mar, elas veem espécies que só viam na TV, como o
tubarão. Este é o foco: mostrar a relevância daquele espaço para ser conservado”, explica
Ramos.

“Educação Ambiental” foi o tema da terceira palestra com Juliane Nonato, coordenadora
ambiental do Pró-restinga, e Juliana Miranda, coordenadora de Educação Ambiental e
Sustentabilidade na Secretaria Municipal de Educação em Pontal do Paraná.

Acesse a Live – Educação Ambiental no Litoral do Paraná

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