Programa Rebimar do litoral do Paraná “leva” oceano à 74ª SBPC, maior evento de Ciência da América Latina

Trailer com mostras de espécies e acervo de vídeo em 360º apresenta o fundo do mar para
quem está bem distante dele, em Brasília

A 74ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada
durante os dias 24 e 30 de Julho, no Centro Comunitário Athos Bulcão da Universidade de Brasília (UnB), contou com a exposição do trailer de educação ambiental do Programa Rebimar, projeto do litoral do Paraná patrocinado pela Petrobras.

O trailer percorreu 1.518 quilômetros entre Matinhos-PR e a UnB, em Brasília-DF. A exposição teve várias maneiras de aproximação do público com o ecossistema marítimo que banha a costa brasileira.

“É como se o trailer fosse uma exposição de astronomia, com peças muito diferentes para
quem nunca teve contato com o oceano, gera muito interesse”, conta o educador ambiental
do Rebimar, Diego Gustavo Silvério.

O grande interesse tem um motivo. A praia mais próxima de Brasília está a 1.120 quilômetros
de distância, no Rio de Janeiro, bem distante para o maior público da feira da SPCB. São os
estudantes de escolas da capital e de cidades satélites que mais frequentam as exposições.
Durante toda a semana, o trailer recebeu visitantes na UnB das 9h da manhã às 6h da tarde. Segundo Marjorie Ramos, técnica do Rebimar, foi muito importante levar o tema do oceano para um evento como este. “As pesquisas científicas mais recentes e relevantes da América Latina estão aqui”.

O que ver do mar?

A maior atração do trailer Rebimar foram as mostras reais de espécies de animais marinhos. A exposição biológica contou com exemplares de tubarão-martelo, cascos de tartaruga, mandíbula de tubarão mangona, filhote de tartaruga-de-couro, tartaruga-cabeçuda, água-viva, entre outros animais da fauna marinha paranaense.

As imagens subaquáticas gravadas no fundo do mar em 360º também chamaram muito a
atenção. “A equipe do Rebimar levou câmeras para o fundo do mar. Com os óculos de
realidade virtual, olhando para os lados dá para ver todo aquele mundo, a pessoa se sente
dentro do oceano”, detalha Silvério.

O trailer ainda contou com réplicas de recifes de coral artificiais em tamanho real, que imitam
os recifes artificiais usados pelo Programa Rebimar para proteção de espécies marinhas no
litoral do Paraná.

Para Ramos, o ecossistema marinho precisa ser conhecido por todas as regiões do país,
mesmo as distantes do litoral. “Não existe fronteira dos serviços ecossistêmicos que o oceano
nos presta, nem dos efeitos da poluição neste ambiente. Em Brasília o oceano gerou um
encantamento ainda maior, e o trabalho de educação ambiental foi recebido de uma forma
diferente, com maior curiosidade”, pontua.

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